Home » ANS registra aumento de idosos e redução de jovens com planos de saúde
Levantamento do jornal Estado de S. Paulo cita dados da agência que apontam o risco de planos virarem artigo de luxo
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A quantidade de jovens que possuem planos de saúde caiu nos últimos anos no PaÃs, ao mesmo tempo em que o de idosos, especialmente de idade bem avançada, aumentou bastante no mesmo perÃodo. As informações são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e foram levantadas a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, que as publicou no fim de junho.
Seria um fenômeno que, de acordo com especialistas citados pelo jornal, aprofundaria o desafio de manter em ordem a economia do setor, tanto para operadoras como usuários, criando pressão para alterações no modelo da prestação de serviço. O foco maior deveria ser nas doenças crônicas e prevenção de complicações, ao invés das emergências. O risco é de plano de saúde se tornar um luxo para poucos.
Historicamente, um maior volume de jovens entre os clientes ajuda a compensar o aumento dos custos que acontece no envelhecimento, perÃodo em que os beneficiários usam mais os planos. No Brasil, envelhecimento é mais acelerado que em outros paÃses, o que explica o aumento de clientes idosos.
As crises econômicas de 2015 e dos anos de pandemia reduziram empregos e, assim, de jovens beneficiários. O número reflete os 83% entre cerca de 50 milhões dos brasileiros com convênio médico sendo usuários de planos empresariais.
A ANS registrou um número de beneficiários na faixa etária dos 20 aos 39 anos em queda de 7,6% entre 2013 e 2023, enquanto o de maiores de 60 anos saltando 32,6% no perÃodo, muito superior à alta de 5,3% no total de clientes dos convênios médicos.
A faixa etária que caiu mais foi a dos 25 aos 29 anos, queda de 18,1% nos últimos dez anos. No outro extremo, os idosos de 70 a 74 anos aumentou 41,9%. A segunda faixa etária com maior crescimento foi a de clientes com 80 anos ou mais: alta de 39,5%. Sendo assim, a proporção de idosos no total de clientes de convênios passou de 11,4% para 14,4% na última década.
Fonte: ASCOM AFABB-DF com informações do Estadão
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