Home » Previ pede fim da proibição de investimento em imóveis por fundos de pensão
Limitação reduz rentabilidade da carteira, diz fundo
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, pediu que volte a ser permitida a compra de imóveis de modo direto. Com uma carteira que tem cerca de R$ 14,3 bilhões em imóveis, a entidade afirma que a restrição reduz a rentabilidade da carteira e prejudica os beneficiários. As informações são do Estadão.
“A Previ considera fundamental uma mudança urgente na legislação para permitir a administração direta de imóveis, o que vem fazendo com competência durante décadas”, diz o fundo, em nota divulgada no fim de agosto. “A mudança também é imperativa para impedir custos desnecessários, que significam, na verdade, prejuízo aos nossos participantes.”
Desde 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) proíbe a compra direta de imóveis pelos fundos de pensão. A resolução Resolução nº 4.661, de maio de 2018, foi editada pelo CMN após fundos de pensão ligados a estatais serem alvo de uma série de escândalos, além de prejuízos. Foi o caso da Previ, que tinha investimentos nos resorts da Costa do Sauípe que não apresentaram retorno.
A medida, além de proibir os fundos de investir diretamente em imóveis, determinou que os fundos de pensão designassem um profissional específico ou formassem um comitê para gerenciamento do risco de investimentos.
A regra foi substituída em 2022 pela Resolução 4.994, que manteve a proibição. O CMN estabeleceu ainda que os estoques existentes de imóveis sejam vendidos ou transferidos para fundos imobiliários até 2030.
A Previ afirma que as duas alternativas são negativas, ao desvalorizar os ativos ou criar custos desnecessários ao fundo.
Fonte: Agência Estado
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