Home » Setor de seguros é dos que têm muito a ganhar com Inteligência Artificial, diz colunista
Advogado Antônio Penteado Mendonça pondera que precificação tende ao aprimoramento
Em sua coluna no Estadão veiculada no dia 3 de julho, o advogado Antônio Penteado Mendonça avalia que a Inteligência Artificial (IA) chegou trazendo desafios inéditos e o que parecia sob controle já mostra não estar tão administrado assim. Por enquanto, segundo ele, ainda estamos em clima de uso produtivo da inteligência artificial a favor do ser humano e do seu bem-estar.
O setor de seguros, na opinião de Mendonça, é um dos que têm muito a ganhar com a IA. Através da capacidade de armazenamento e processamento de dados, a precificação de seguros deverá ser mais exata. A IA tem capacidade de processar as informações e interpretar conteúdo em velocidade e exatidão inéditas.
As seguradoras terão condições de determinar com exatidão cirúrgica o preço de cada seguro. E aí surge uma questão ética terrivelmente complexa, ou melhor, dramática, diz ele. “De posse desse instrumental, as seguradoras terão condições de saber praticamente com absoluta certeza todos os dados a respeito dos interessados em contratar seguros e de seus riscos, tanto faz se pessoais ou materiais”.
O colunista do Estadão faz uma indagação: por mais que se diga que a seguradora não deve ser obrigada a aceitar todos os riscos e que isso seja válido para riscos patrimoniais, será que a afirmação se aplicaria aos seguros de vida?
Através da IA, continua Mendonça, as seguradoras terão como saber quem tem propensão a câncer, doenças cardíacas, psicológicas, psicomotoras etc. E conclui com outro questionamento: será razoável que elas usem desse conhecimento para aceitarem ou negarem os seguros?
ASCOM AFABB-DF, com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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