Google pode usar informações do usuário para treinar Inteligência Artificial, diz jornal

Gigante mudou termos de uso para usar dados de fontes públicas para treinar nova tecnologia

A gigante de tecnologia Google fez, no início do mês, uma mudança nos seus termos de uso para treinar modelos de Inteligência Artificial (IA), incluindo um chatBOT chamado Bard, que ainda não existe no Brasil. O documento detalha como os sites de busca podem usar dados de fontes públicas, como publicações jornalísticas. As informações são do Estado de S. Paulo.

De acordo com o documento, “Podemos, por exemplo, coletar informações disponíveis publicamente on-line ou de outras fontes públicas para ajudar a treinar os modelos de IA do Google e criar recursos como o Google Tradutor, o Bard e recursos de IA na nuvem. Ou, caso as informações sobre sua empresa apareçam em um site, podemos indexá-las e exibi-las nos Serviços do Google”.

O texto anterior, de 15 de dezembro do ano passado, tinha uma versão mais branda e dizia que dados do tipo poderiam ser usados somente para aperfeiçoar ferramentas de idiomas e traduções. Dizia: “Podemos, por exemplo, coletar informações disponíveis publicamente on-line ou de outras fontes públicas para ajudar a treinar os modelos de idiomas do Google e criar recursos como o Google Tradutor. Ou, caso as informações sobre sua empresa apareçam em um site, podemos indexá-las e exibi-las nos Serviços do Google”.

Os termos de uso não tornam claro se documentos de acesso público de ferramentas do próprio Google, como artigos no Google Docs, estão sujeitos ao treinamento de IA.

O Google foi procurado pelo jornal e não quis comentar.

ASCOM AFABB-DF, com informações do Estadão